3 de junho de 2009

Controle da carga de treinamento

O controle da carga de treinamento compreende a quantificação do treinamento (podemos definir também como trabalho muscular) realizado ou que venha a ser realizado.
O professor Antônio Carlos Gomes em seu livro Treinamento desportivo (2002), define carga de treinamento como o resultado da relação entre volume total de trabalho e a qualidade de trabalho, ou seja, a intensidade.

A carga é diferenciada em:
- carga externa - trata-se da quantidade de trabalho desenvolvido;
- carga interna - trata-se do efeito que propricia no organismo;
- carga psicológica - trata-se de como isto é visto psicológicamente pelo atleta.
Uma explicação interessante sobre a variação da carga o Professor Gomes ainda afirma que no desporto, objetiva-se o desenvolvimento máximo das capacidades do desportista. Isso será relacionado ao incremento máximo das cargas de treinamento e de competição, à complexidade das tarefas executadas no processo de preparação desportiva e à superação das crescentes dificuldades.
O conceito de carga compreende, em primeiro lugar, a medida fisiológica do organismo provocado, evidentemente, por um trabalho muscular específico, que, no organismo, se expressa na forma de reações funcionais de uma certa intensidade e duração.
Esta é a 5ª semana de treinamento, dentro do período preparatório, sendo a fase básica.
Ao observar a tabela e o gráfico, verifica-se o volume relativo em minutos da cada capacidade física, técnica e tática de uma equipe de futebol profissional. Demostra também o tempo distríbuido para cada qualidade e seu percentual dentro do microciclo.
O próximo gráfico desmonstra os percentuais dos valores relativos em minutos, ao longo da semana. Observa-se que o treino físico teve um percetual de 53,5% do trabalho realizado. O treino técnico teve 19,4%, tático 19,6% e jogos foi 7,6% do trabalho realizado.
Na verdade a quantificação do trabalho realizado e a ser realizado favorece o desenvolvimento físico, técnico e tático, contribuindo o alcance do alto rendimento dos atletas.

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2 de junho de 2009

Seleção de talentos

Considera-se talento esportivo o individuo que, por meio de suas condições herdadas e adquiridas, possui aptidão especial para o desempenho esportivo acima da população em geral. (Carl, 1998; citado por Silva, 2006).
Sob o termo “talento esportivo” deve-se entender o conjunto de condições básica da criança e do jovem para o desenvolvimento do desempenho esportivo. O nível de desempenho e suas possibilidades de desenvolvimento são determinados pela situação e pelo processo de treinamento (Weineck, 1999).

Existem diversos métodos para o incentivo a talentos:
Deixar crescer – este modo de incentivo é natural, cujo contato das pessoas com a modalidade é realizado de forma natural, determinado pelo ambiente. – Exemplo: Skate; ou mesmo o futebol.
Redução do grau de liberdade – metodologia utilizada pelo bloco oriental, que defende que um treinamento deve ser iniciado o mais cedo possível e com carga máxima de estimulação possível.
Multiplicidade internacional – neste caso tenta-se atingir o desempenho a partir de uma formação múltipla em direção a uma especialização; de uma forma geral para uma específica.
A perspectiva da “temática do treinamento” pode ser expressa no fato de que o desempenho final, e não no desempenho inicial (juvenil), tem o significado máximo no contexto do reconhecimento de um talento. “A relação entre ambos os desempenhos – final e inicial – é freqüentemente menor do que se supõe” (Joch, 1992 apud Weineck, 1999).

Fatores que influenciam a procura de talentos:
- Requisitos antropométricos – tamanho do corpo, peso, proporções;
- Características físicas – resistência aeróbia e anaeróbia, força dinâmica e estática, velocidade da ação-reação, flexibilidade;
- Requisitos técnico-motores – velocidade de equilíbrio, percepção espaço-temporal e rítmica, etc;
- Capacidade de aprendizagem – capacidade de compreensão, observação e análise.
- Prontidão para o desempenho – prontidão para o esforço, disciplina, aplicação ao treinamento, tolerância a frustrações;
- Capacidade cognitiva – concentração, inteligência motora, criatividade, tática;
- Fatores afetivos – estabilidade psíquica, prontidão para competições, severidade e capacidade de controle do estresse durante as competições.
- Fatores sociais – capacidade de assumir um papel/função dentro do trabalho em equipe, capacidade de trabalho em equipe.

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1 de junho de 2009

Coordenação Motora

A coordenação motora é um pré-requisito de toda atividade física. Entretanto em atletas de
alto nível ela se torna essencial. Segundo o professor Barbanti (2001) a capacidade de coordenação motora é a capacidade de assegurar uma adequada combinação de movimentos que se desenvolvem ao mesmo tempo ou em sucessão. Ela permite ligar habilidades motoras como a corrida e salto, impulso e lançamento, e nos movimentos de membros superiores e inferiores, como na natação, nos saltos etc. Permite que os movimentos sejam sincronizados e ajustados entre eles, suas ligações se fazem de maneira mais fluente.



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